Tenho da tua campanha
as melhores notícias.
Do relacionamento humano,
satisfatórias referências.
Parecíamos bem melhores
à tua orientação produtiva.
Éramos mais espontâneos
e não existia tanto ódio.
Até hoje não sei ao certo
o que levou nosso Pai
a permitir que te afastassem daqui,
quando éramos tão crianças ainda,
quando tanto tínhamos a aprender !
De Ti e do Velho
todos muito falam.
Muitas histórias,
muitos livros existem.
Sois hoje
mil religiões, mil verdades...
Todavia, de próprio punho,
nada de vós tenho
para minha certeza.
O mesmo problema irresoluto
existe em relação a Sócrates
e outros grandes vultos do passado,
decisivamente influentes no presente.
Inúmeras vezes me pergunto
enquanto leio:
até que ponto estarão vós
no pensamento que, a vós,
dizem os profetas pertencer ?
Sabendo-se que, nas relações humanas,
é, o subjetivismo, fator preponderante
como determinar nesses escritos
admirador e Admirado
Se, por parte Deste,
não se conta com o material da comparação ?
Sem as resposta,
sugiro a mim
procurar do Pai a ideologia
na maravilhosa harmonia
das coisas da natureza.
Quanto a Ti, mano,
vou decifrando
à medida em que me decifro,
entendendo que,
quanto mais próximo estiver
do homem bom que há em mim,
mais próximo estarei do dia
em que todos os humanos
reconhecerão em si mesmos
Nenhum comentário:
Postar um comentário